domingo, 26 de junho de 2011

Hoje fiquei dormindo e a ternura resolveu levantar em meu lugar. Saiu sozinha, fazendo pose, afetando, abusando, sambando, sorrindo. Pediram bis. Um moço assobiou, do canto onde era frio, e ela foi. Não tinha olhos, era toda sentimento. E parada em frente a ele, ela tateou com pureza. Sabia que não precisava matéria, pra existir. A morada dele era o sonho. Tudo pode ser, nessa hora. E foi. A casa dele, bastaria que fosse feita de coração. E era. . .




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