O luto me abateu no dia 15 de julho de 2018 ás 7 horas da manhã de um domingo de férias! Ele socou meu estômago e eu fiquei sentada na cama parada sem reação por muitos minutos que pareciam uma eternidade..Ver o nome dele escrito por completo na sala de velório também me paralisou, pela primeira vez na vida eu não conseguia dar um passo sequer naquela direção do adeus. Ver minha avó ali sentada no vazio completo que ele deixou em nós parecia me quebrar os ossos e esmagar meu coração. Também pela primeira vez na vida eu consegui ir beijar e acariciar alguém que não estava mais com sua alma ali, beijar a sua carequinha era como se eu dissesse pode ir em paz, mesmoquerendo com todo meu coração que ele ficasse. Desde aquele adeus eu nunca mais fui a mesma pessoa e sei que nunca mais serei, um pedaço considerável de mim partiu junto com ele. Eu daria muitas coisas para ouvir meu nome novamente vindo da boca dele, ele dizia “ Angelina” da forma mais doce que alguém já disse, com um riozinho nos olhos. E é assim que a despedida vem, não importa se é um domingo cedo de férias, ela vem sem aviso prévio, sem consolo, cheia de dores e incertezas que o tempo e Deus as vezes responde, mas a dor da saudade sempre sempre sempre permanece. Angelina Dias
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